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Esmaltação na Joalheria | problemas e soluções

Aqui estão alguns dos problemas mais comuns que podem ocorrer durante os trabalhos de esmaltação:

Trincas no esmalte: Quando é aplicada uma camada muito espessa de esmalte, ou se a superfície esmaltada apresentar desníveis, depois que a peça esfria após a queima, as tensões entre o metal e o esmalte são desiguais provocando trincas e, às vezes, o esmalte é expelido para fora da peça. Outra causa para o aparecimento de trincas é um choque térmico na peça.

Soluções: Reduza a espessura do esmalte com uma fresa diamantada e queime novamente. Utilize, como base para o esmalte, chapas de espessuras superiores a 1,20 mm para prata e 0,90 mm para ouro. Queime completamente todas as camadas do esmalte, porque ele pode despregar-se do metal se não for totalmente fundido. Nunca jogue a peça quente na água, mas deixe esfriar lentamente sobre um tijolo ou o tasso.

Áreas expostas no metal: O esmalte não fixa direito no metal durante a aplicação e, após a queima, aparecem áreas expostas. Solução: A peça provavelmente estava engordurada e o esmalte não fixa onde há gordura. Utilize uma fresa diamantada para retirar a oxidação, lave bem e passe saliva antes refazer o esmalte.

Bolhas no esmalte: As bolhas aparecem quando a camada de aplicação é muito espessa e ficam bolhas de ar por baixo do esmalte ou quando o metal possui impurezas na liga. Soluções: Depois que a peça esfriou, fure as bolhas com uma agulha ou ponta seca e refaça o esmalte, preenchendo os furos. Se a peça de prata for feita em fundição, a liga deve ser Ag 950 com cobre. A chamada pré-liga não é recomendada. Escolha um local de confiança para fundir suas peças.

O esmalte opaco vermelho ficou escuro ou o branco ficou verde nas bordas: Se após a queima as cores opacas apresentarem bordas escuras ou verdes, provavelmente a temperatura de fusão foi muito alta. Solução: Coloque a peça no ácido para clarear, passe a fresa diamantada sobre as partes danificadas e aplique o esmalte novamente, tomando cuidado com o tempo da queima (quando o esmalte apresenta-se liso e com um brilho vitrificado, é sinal de que já está fundido).

A chapa de metal ficou abaulada: Quando isto ocorre geralmente é sinal de que chapa de base era muito fina para o tamanho da área esmaltada. Solução: Após a última queima, coloque a peça ainda quente sobre um tasso e pressione cuidadosamente para baixo com outro tasso para nivelar o metal.

A peça caiu no chão e o esmalte quebrou: Como o esmalte é um vidro, é possível que isso aconteça. Solução: Passe a fresa diamantada no local que quebrou, lave bem e refaça o esmalte. Guarde as jóias esmaltadas em locais separados para evitar o atrito com outras peças.

Para retirar o esmalte completamente: É comum não gostarmos do resultado final da esmaltação, principalmente da combinação das cores escolhidas. Solução: Para retirar totalmente o esmalte de uma peça deve-se aplicar sobre o esmalte uma mistura de cremor tártaro (produto culinário) + sal de cozinha em partes iguais com um pouco de água. Depois é só aquecer bem a peça com o maçarico de bancada e jogar em água fria para que o esmalte se desprenda completamente através do choque térmico. Se restar um pouco, é só repetir o processo. O odor é muito forte, portanto execute este procedimento em uma área ventilada. (Este método de retirar o esmalte me foi ensinado pelo mestre gravador Gilberto Mazzotti)

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